Mistérios Gloriosos
Que nos ensina Jesus nestes mistérios?
1. A ressurreição do Senhor
Ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Um anjo do Senhor disse às mulheres: «Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou. Ide depressa dizer aos seus discípulos: Ele ressuscitou e vai à vossa frente para a Galileia. Lá o vereis» (Mt 28 1. 5-7).
Que cada uma das nossas famílias pode ser a Galileia:
«O Senhor habita na família real e concreta, com todos os seus sofrimentos, lutas, alegrias e propósitos diários. Se o amor anima esta autenticidade, o Senhor reina nela com a sua alegria e a sua paz. A espiritualidade do amor familiar é feita de milhares de gestos reais e concretos. Deus tem a sua própria habitação nesta variedade de dons e encontros» (AL 315).
* Como é a nossa família? O que a caracteriza? Que gostamos de fazer juntos?
2. A ascensão de Jesus aos Céus
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28, 18-20).
Que cada uma das nossas famílias é convidada a anunciar a sua mensagem:
«Trata-se de propor valores, de fazer experimentar que o Evangelho da família é alegria que enche o coração. À luz da parábola do semeador, a nossa tarefa consiste em cooperar na sementeira: o resto é obra de Deus» (AL 200).
* Como nos parece que as outras pessoas nos veem? Será que conseguem descobrir que nos amamos vendo o modo como nos tratamos?
3. A vinda do Espírito Santo sobre a Virgem Maria e os apóstolos
Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo (At 2, 1. 3-4).
Que em cada uma das nossas famílias habita o Espírito Santo:
«O núcleo familiar restrito não deveria isolar-se da família alargada, onde estão os pais, os tios, os primos e até os vizinhos. Nesta família ampla pode haver pessoas necessitadas de ajuda ou, pelo menos, de companhia e gestos de carinho, ou pode haver grandes sofrimentos que precisam de conforto. Sob o impulso do Espírito, o núcleo familiar acolhe a vida e sai de si para derramar o seu bem nos outros, para cuidar deles e procurar a sua felicidade» (AL 187. 324).
* Quem são os primeiros que aparecem para ajudar a nossa família numa dificuldade? Como o fazem?
4. Assunção de Santa Maria ao Céu
«A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial» (Pio XII).
Que Maria guarda no seu coração cada uma das nossas famílias:
«As famílias, como Maria, são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus. No tesouro do coração de Maria estão também todos os acontecimentos de cada uma das nossas famílias. Por isso pode ajudar-nos a interpretá-los, de modo a reconhecer a mensagem de Deus na história da família» (AL 30).
* Recordamos acontecimentos e lugares importantes da história da família.
5. A coroação da Virgem Maria
Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12, 1).
Que podemos coroar Nossa Senhora como rainha de cada família:
«O espaço vital de uma família transforma-se em igreja doméstica, em local da Eucaristia, da presença de Cristo sentado à mesma mesa. Esboça-se assim uma casa que abriga no seu interior a presença de Deus, a oração comum e, por conseguinte, a bênção do Senhor» (AL 15).
* Coroamos Jesus, Maria e José. Podemos fazer um altar com a imagem da Sagrada Família, uma vela, flores, uma foto da nossa família, símbolos do nosso amor. Que seja o nosso lugar de oração em família
Rede Mundial de Oração do Papa